As crianças vão ficar bem ou precisam de um pai?
Em momento nenhum nos ocorre pensar que a figura do pai é dispensável ou irrelevante! Ousaria até dizer que a maioria das mulheres heterossexuais, que ponderou esta escolha, passou anos à procura de um companheiro que pudesse ser um pai desses numa família que construíssem em conjunto. Um pai afectuoso, dedicado e presente é uma benção e um pilar insubstituível na vida de qualquer criança. Já um pai ausente ou negligente, nem por isso. E se o papel do pai na vida da criança pudesse ser cumprido por outros membros da família? A família está a mudar. A realidade é que as crianças hoje em dia podem crescer em famílias constituídas por pai e mãe; mas também por pai, mãe, padrasto e madrasta; por dois pais e filhos; duas mães e filhos; entre outros formatos, incluindo mãe e filhos. O papel tradicionalmente atribuído ao pai não é transmitido geneticamente através do cromossoma Y – mesmo numa família de composição tradicional é frequente encontrar-se inversões de papeis tradicionalmente atri